sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eu precisava ouvir uma história de superação.

Petê Camargo emagreceu sem ajuda de remédios ou cirurgia, e hoje mantém um site com dicas e receitas saudáveis.



Comida sempre foi o assunto predileto de Petê Camargo. Quando garota, gordinha, não podia ir à uma festa que corria para a cozinha a fim de saber a receita deste ou daquele doce. Na pré-adolescência, no entanto, a faceta gulosa deixou de ser uma característica fofa e engraçadinha para começar a virar uma tormenta. "Era a fase em que as garotas estavam se arrumando, despertando para a sexualidaede e eu estava apenas engordando", conta ela, que viu o ponteiro da balança atingir 145kg aos 37 anos.

Antes e Depois - Petê (Foto: Arquivo Pessoal)
Antes disso, porém, ao ver a aparência gorducha no espelho, Petê tomou uma decisão. "Comecei a nadar todos os dias até me tornar atleta, federada em São Bernardo do Campo, onde morava", relembra ela, que competiu até os 19 anos, ano em que casou com o primeiro namorado: "Eu comia feito um touro, treinava quatro horas por dia e queimava tudo o que ingeria. Mas ao casar, a coisa degringolou".


Para se ter uma ideia, na lua de mel, Petê e o marido foram para o supermercado e comprarm todo o tipo de besteira que pudessem consumir. "Quando engravidei do meu primeiro filho, engordei 40kg. Eu comia o dia inteiro, não trabalhava, não fazia mais nada. Minha autoestima era abaixo de zero. Tive complicações por conta da pressão alta e foi um transtorno tentar emagrecer", confessa. Quando o bebê nasceu, Petê tentou toda a sorte de dietas e foi vítima do efeito sanfona. Conseguiu chegar aos 80kg, que para os 1,76m que tem não eram tão absurdos assim. Mas voltou a engordar, engravidou novamente e lá vieram mais 40kg. "Cheguei num ponto em que achava que já tinha filhos, era casada, havia construído uma vida e não precisava me preocupar em ficar fazendo regime", justifica.


Mas o filho mais velho morria de vergonha da aparência desleixada da mãe e pedia a ela que o deixasse longe da escola ou que não fosse às festinhas. Daí, Petê voltou a nadar. "Era assustador. Eu, com uns 135 kg, de maiô na piscina. As pessoas se assustavam, mas eu sabia nadar, então, a memória do corpo ainda existia", diz.

Antes e Depois - Petê (Foto: Arquivo Pessoal)

Petê, porém, passou a sentir-se muito cansada e descobriu que era portadora de Lupus Sistêmico, uma doença autoimune que pode levar à morte: "A ficha caiu. Ou eu mudava de vida ou morria". Após um longo tratamento para amenizar os sintomas e uma embolia pulmonar, Petê decidiu viver bem pelo resto da vida: "Cortei as guloseimas, fiz o que todo mundo sabe fazer para emagrecer. Reduzi a quantidade de comida e passei a me exercitar diariamente para queimar as calorias. É uma matemática simples, mas é dificílimo manter o resultado".

Antes e Depois - Petê (Foto: Arquivo Pessoal)

Foram quatro anos e meio até eliminar 76kg. Hoje, aos 46 anos, Petê chama a atenção pelas fotos de antes e depois. Sua história vitoriosa foi parar nas redes sociais, quando ela decidiu fazer um site incentivando outras pessoas a recuperarem o tempo perdido e aprenderem a ter uma relação de amizade com a comida e não de dependência. No "www.petecamargo.com.br" posta vídeos motivacionais e receitas light, e já tem mais de seis mil seguidoras fiéis, que se inspiram na força de vontade dela: "Chorei ao não poder comer o que gostava. Hoje, me orgulho de saber fazer as escolhas certas. Não fiz plásticas, minha pele ainda está meio caidinha, mas faz parte da minha transformação. Foi devagar e eficaz até que meu cérebro e meu corpo soubesem que, sim, eu agora seria uma mulher magra".

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Uma história de amor lutando contro o preconceito.

Às vezes nos locais mais improváveis surgem encontros que geram paixão, como um casal que se conheceu em uma clínica para tratar distúrbios alimentares, conforme Marie Claire falou anteriormente. Agora, um outro caso chama atenção: o de Katie Hill e Arin Andrews. À primeira vista, os dois têm tudo para ser mais um casal adolescente como qualquer outro. Exceto pelo fato de que ambos fizeram intervenções estéticas para mudar de sexo.

KATIE QUANDO AINDA ERA LUKE (À ESQUERDA) E APÓS A MUDANÇA (Foto: reprodução/facebook)

Katie, de 19 anos, nasceu como Luke e iniciou um tratamento hormonal para desenvolver seios naturais sem precisar de implantes de silicone. Um doador anônimo, comovido com a história, colaborou com 40 mil dólares para a mudança de sexo de Katie, como presente de aniversário de 18 anos, em 2012. “Mesmo quando tinha 3 anos de idade, eu sabia que, no fundo, eu queria ser uma menina. Tudo o que eu queria era brincar com bonecas. Eu odiava meu corpo de menino e nunca me senti bem nele”, disse Katie ao canal do Youtube Barcroft TV.


ARIN QUANDO AINDA ERA EMERALD E EM FOTO ATUAL (Foto: reprodução/facebook)

Arin, de 17 anos, nasceu como Emerald, menina que ganhou concursos de beleza e fazia balé. “Os professores separavam os meninos das meninas. Não entendia por que me colocaram entre as meninas”, disse ele na mesma entrevista. Arin falou também que sempre sonhou em pilotar motos, mas não podia pois diziam que era "coisa de menino. Foi uma tortura todos os dias”. Graças aos pais, ele conseguiu fazer a cirurgia de remoção dos seios e de mudança de sexo.

KATIE E ARIN (Foto: reprodução/youtube)

Os dois começaram a fazer terapia e se conheceram em um grupo de apoio aos transgêneros, em Oklahoma, nos Estados Unidos, e se apaixonaram. Arin disse ter ficado "chocado com a beleza de Katie e que achava bonita demais para ser transexual". Atualmente o casal concede entrevistas sobre a história para ajudar outros jovens que passam pela mesma situação, traumas e falta de apoio dos pais. Quanto aos dois, após o processo de difícil aceitação da família, hoje lidam bem e estão muito apaixonados. “Somos perfeitos um para o outro, porque sofremos os mesmos problemas”, concluiu Katie.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A vida é muito para ser insignificante - Charles Chaplin

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e......tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo) Mas sobrevivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
e A VIDA É MUITO para ser insignificante"

sábado, 18 de maio de 2013

Eu precisava escutar uma historia tão bonita como essa.


Ana Clara foi adotada por Guto há dois anos (Foto: Arquivo Pessoal)


A rotina de preparação para concursos de beleza e ensaios fotográficos passa longe da vida que Ana Clara Ferrares, de 10 anos, levava há apenas dois anos. A estudante é neta de traficantes presos no Espírito Santo e enfrentou a perda da visão do olho direito em um acidente. Hoje, ela se define como uma criança feliz, após ser adotada aos oito anos pelo missólogo Guto Ferrares, que é homossexual. Em abril deste ano, ela foi eleita Mini Miss Brasil Oficial 2013, em concurso realizado em São Paulo, uma conquista que a menina levou para o pequeno município de Aracruz, no Espírito Santo.
No Espírito Santo, a oportunidade que Ana Clara teve é bem diferente da realidade de crianças com mais de três anos que esperam para ser adotadas. Em todo o estado, segundo o Tribunal de Justiça (TJ-ES), 132 crianças e adolescentes esperam por um novo lar e o número de pretendentes habilitados passa de 750, mas em geral, a adoção de recém-nascidos e menores de dois anos é preferência entre esses pais. Para incentivar essa ação, foi criada a I Campanha de Incentivo à Adoção Tardia, no município da Serra, na Grande Vitória, que acontece de 19 a 24 de maio.
O pai adotivo Guto Ferrares, de 25 anos, contou que os pais biológicos da filha eram foragidos da polícia e ela morava com os avós, em Colatina, no Noroeste do estado, mas eles tinham envolvimento com o tráfico de drogas e foram presos. Ana Clara acabou morando com vizinhos por algum tempo.
Mas as dificuldades não pararam por aí. "Quando ela morava no bairro São Judas Tadeu, em Colatina, um bandido da comunidade foi preso e os moradores resolveram soltar fogos para comemorar. Um dos foguetes caiu em cima da casa que ela morava e o telhado explodiu. Um pedaço bateu direto no olho direito dela e a cegou", contou Guto.

Guto e Ana Clara (Foto: Arquivo Pessoal)

A história de Ana Clara chegou aos ouvidos do pai adotivo através de uma amiga da mãe dele, que é moradora de Colatina. Guto contou que se comoveu com a história e como já tinha vontade de ser pai, mas nenhuma pretensão de se casar, resolveu ver se havia alguma maneira de adotar a garota. "Três meses depois do acidente, a menina fez uma cirurgia no olho e foi nesse dia que a gente se conheceu. Fui bem devagar com ela, de início não falei que eu a adotaria, falei que era um amigo e que ela passaria uns dias comigo, para ver se gostava", lembrou.
Para a garota, as dificuldades foram superadas com a ajuda de um grande aliado: o carinho do pai adotivo. “A adaptação foi fácil porque a minha nova família me recebeu de um jeito muito carinhoso, muito diferente do que eu recebia na vida que tinha antes. Com meu pai foi ainda mais especial, porque na verdade eu nunca conheci meu pai biológico. Ele é a pessoa mais importante da minha vida e hoje tenho uma família completa”, disse a menina.
Guto, que é homossexual, chegou a pensar que seria difícil explicar para Ana Clara que era um pouco diferente da maioria dos pais. "No início, ela não sabia o que era gay. Expliquei à ela que era um pouquinho diferente do que ela estava acostumada a ver, que não namoraria uma mulher. Acredito que a criança é o que os pais passam para ela, adquire valores. Eu sou um pai bem rígido, quero o melhor para ela, portanto em casa não existe preconceito e nem falta de educação", falou.

Ana Clara vai disputar o Mini Miss Universo no fim deste ano (Foto: Arquivo Pessoal)

A menina simpática, descontraída e vencedora de concursos de beleza chegou à casa de Guto totalmente retraída, sem conseguir conversar muito com as pessoas. O pai, então, procurou uma ajuda psicológica para ajudar a filha a superar os traumas de infância.
"Hoje ela é uma criança totalmente diferente, bem resolvida. Na verdade, ela fez um tratamento psicológico só por seis meses, foi uma espécie de preparação para a nova vida, um empurrão. Ela realmente deixou tudo o que viveu para trás, foi muito forte, e passou a me tratar como se eu sempre tivesse sido o pai dela", contou Guto Ferrares.
Guto também comentou as mudanças que a paternidade trouxe para sua vida. "Eu não paro para pensar que eu fiz parte da evolução dela, penso no que construímos juntos, que ela tornou minha vida mais especial. Hoje ela trata a dificuldade da visão como superação, encara a diferença dela como algo positivo, isso é maravilhoso."

Mini Miss Brasil
Já adaptada à nova casa, Ana Clara Ferrares contou ao pai que sempre teve o sonho de ser modelo, mas se considerava aleijada por ser cega de um olho. O apoio e o conhecimento de Guto foram essenciais para que a menina não desistisse de suas ambições. "Sou missólogo, um preparador de beleza de misses e misters, então tive segurança para conversar com ela sobre isso. Expliquei que ela não era aleijada, que era bonita e poderia ser o que quisesse. Contei que existem modelos de todos os tipos, até mesmo uma que é surda", explicou.
Um dia, a menina pediu para começar a competir em concursos de miss, acreditando que o pai seria o primeiro a apoiá-la, mas essa não a primeira reação. "Tinha medo que ela perdesse algum concurso e ficasse para baixo, não queria vê-la sofrer. Mas ela cabou contando tudo para a psicóloga dela, que me 'deu um puxão de orelha', falou que seria importante para ela", disse.
Desde então, a garota passou a colecionar títulos. Em 2011, ela ganhou o Mini Miss Espírito Santo 2012. No ano seguinte venceu o Mini Miss Brasil Fotogenia 2013 e foi chamada para a seleção do Mini Miss Espírito Santo Oficial, que também venceu. No dia 27 de abril deste ano, ela ganhou o Mini Miss Brasil Oficial e agora vai disputar, na categoria dela, o concurso de Miss Universo em Buenos Aires, no fim deste ano.
Ana Clara gostou tanto da experiência que agora faz parte de seus projetos para o futuro continuar desfilando. "Eu descobri que adoro participar de concursos e desfiles e quero seguir uma carreira.
Adoção tardia
Segundo a juíza da Vara da Infância e Juventude da Serra, Gladys Pinheiro, as pessoas dispostas a adotar querem recém-nascidos ou bebês. “Nossa cultura já está mudando, mas ainda precisamos trabalhar e repercutir a importância dessa ação com as crianças mais velhas e os adolescentes. Geralmente, elas costumam ficar em abrigos até atingirem a maioridade”, disse.
Mas essas situação não se encaixa no caso de Guto e Ana Clara. Foi de uma relação inicial de amizade que surgiu o amor de pai e filha, sem se importarem se não tinham o mesmo sangue. A idade da menina, então com oito anos, não foi um empecilho. "O melhor de ser pai é poder passar todo o meu carinho e o amor para ela, e esses sentimentos não medem idade e nem deixam espaço para preconceitos", disse.

Fonte: G1

terça-feira, 14 de maio de 2013

Eu precisava saber de mais uma história de força de Angelina Jolie.


Resolvi colocar essa história aqui, porque apesar de Angelina Jolie ser uma atriz excelente dos filmes americanos. Ela é uma mulher que demonstra ter muita força e coragem para falar o que pensa, defender o que acha correto e fazer o que a deixa feliz. 


A atriz Angelina Jolie nesta quinta-feira (11) em Londres (Foto: Reuters)

A atriz Angelina Jolie declarou que passou por uma dupla mastectomia preventiva, uma cirurgia para retirada dos seios. A revelação foi feita em um artigo chamado "My Medical Choice", publicado no jornal americano “The New York Times” nesta terça-feira 14 de maio de 2013.
"Minha mãe lutou contra o câncer por quase uma década e morreu aos 56", diz a atriz no começo do texto. "Ela viveu o suficiente para conhecer seus primeiros netos e segurá-los nos braços. Mas minhas outras crianças nunca terão a chance de conhecê-la e sentir quão amável e graciosa ela era", afirma.
Angelina, de 37 anos,  diz que descobriu ter um "defeito" no gene chamado BRCA1. Os médicos disseram que ela tinha 87% de chances de contrair um câncer de mama, e 50% de ter um câncer no ovário.
"Quando soube que essa era minha realidade, decidi ser pró-ativa e minimizar o risco o quanto podia. Tomei a decisão de ter uma dupla mastectomia preventiva", diz a atriz. "Comecei com os seios, já que meu risco de câncer de mama é mais alto que meu risco de câncer no ovário, e a cirurgia é mais complexa", afirma.
A atriz diz no artigo que passou por cirurgias num intervalo de três meses. "Durante o processo consegui manter isso de forma privada e continuar com meu trabalho", contou.


O processo médico foi iniciado no último dia 2 de fevereiro com a técnica "nipple delay", um tipo de cirurgia plástica "para que a mastectomia não danifique esteticamente o mamilo. Isto causa um pouco de dor e um montão de hematomas, embora aumente as chances de salvar o mamilo".
Ela conta que duas semanas após o começo do processo, fez a principal cirurgia, na qual se extrai o tecido mamário. "A operação pode levar 8 horas. Você acorda com tubos e expansores nos seus seios. Parece uma cena de um filme de ficção científica. Mas dias depois da cirurgia você pode voltar à sua vida normal", afirma.
Nove semanas depois foi feita a operação para reconstrução das mamas com implantes.
"Eu queria escrever isso para contar a outras mulheres que a decisão de fazer uma masteconomia não foi fácil. Mas estou muito feliz de tê-la tomado", diz Angelina. "Minhas chances de desenvolver câncer de mama caíram de 87% para 5%. Posso dizer a meus filhos que eles não precisam ter medo de me perder para o câncer de mama", afirma.



Angelina também conta no artigo a importância da cirurgia para seus filhos. "É reconfortante saber que eles não veem nada que os deixe desconfortáveis. Eles veem minhas pequenas cicatrizes, e nada mais. Todo o resto é apenas a mamãe, do mesmo jeito que sempre foi. E eles sabem que os amo e que eu faria qualquer coisa para ficar com eles por todo o tempo que puder."
A operação deixou apenas pequenas cicatrizes que não chocarão nossos filhos, conta Angelina. "Pessoalmente não me sinto menos mulher. Me sinto mais forte e tomei uma decisão importante que não diminui em nada minha feminilidade", completa.
A atriz também ressaltou que Brad Pitt foi um grande apoio durante todo o processo."Conseguimos encontrar momentos para rir juntos. Sabíamos que era o melhor que podíamos fazer para nossa família e que nos uniria ainda mais. E foi assim que aconteceu".

Angelina Jolie, uma das atrizes mais bem pagas do mundo, lamenta que o teste para detectar a mutação genética BRCA1, assim como a BRCA2, custe mais de US$ 3 mil dólares nos Estados Unidos, "um obstáculo para muitas mulheres".

Ela também espera que seu caso sirva de exemplo para outras mulheres com risco de câncer. A atriz lembra em seu artigo que o câncer de mama mata 458 mil pessoas por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e afirma que o tratamento pelo qual passou será detalhado na página na internet do instituto onde se tratou, o Pink Lotus Breast Center.
"Se escrevo agora sobre isto é porque espero que outras mulheres poderão beneficiar-se de minha experiência", afirmou. "Decidi não manter minha história em segredo porque há muitas mulheres que não sabem que poderiam estar vivendo sob a sombra do câncer. Tenho a esperança que elas, também, sejam capazes de realizar exames genéticos e que, se tiverem um alto risco, saibam que há mais opções."
"A vida está cheia de desafios. Os que não devem nos dar medo são os que podemos enfrentar e podemos controlar", conclui.

Angelina Jolie ao lado de sua mãe, Marcheline Bertrand, durante a pré-estreia do filme 'Pecado original', em julho de 2001, em Hollywood (Foto: REUTERS/Fred Prouser/Files)
Angelina ao lado da mãe, Marcheline Bertrand. 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Uma história assustadora


"Sou Amanda Berry. Fui sequestrada. Estive desaparecida durante 10 anos. Estou livre, estou aqui agora", disse a jovem ao número de emergência 911. Desta forma, Amanda, que estava desaparecida há ao menos 10 anos, avisou à polícia dos Estados Unidos que estava viva, segundo a agência de notícias France Presse.
Ela e mais duas jovens foram encontradas com vida nesta segunda-feira, 6 de maio de 2013, em uma casa em Cleveland, onde eram mantidas em cativeiro. A polícia de Cleveland, no Estado americano de Ohio, divulgou o áudio da ligação feita por Amanda Berry logo após fugir de seu sequestrador, reproduzido pela BBC.
Os detalhes do trauma que as três sofreram ainda não foram revelados, mas ao que parece ao menos uma jovem teve uma filha durante o cativeiro.
Vizinho ouviu gritos

Agentes do FBI recolhem provas da casa onde três mulheres eram mantidas em cativeiro (Foto: Mark Duncan/AP)

Um vizinho viu uma das mulheres, Amanda Berry, gritando e tentando sair da casa. "Escutei gritos (...) e vi esta garota tentando fugir como uma louca da casa", disse Charles Ramsey à rede de televisão ABC. "Ela disse: me ajude a sair, estou aqui há muito tempo".
Ramsey contou que tentou abrir a porta e como não conseguiu, teve que derrubá-la, antes que a mulher saísse se arrastando e "levando consigo uma criança pequena". Amanda correu até uma casa vizinha para chamar a polícia, implorando que viessem o mais rápido possível.
Durante a ligação, Amanda revelou que ela e outras duas jovens eram mantidas em cativeiro por Ariel Castro. A polícia chegou logo depois e encontrou as outras duas mulheres: Gina DeJesus e Michelle Knight.
"Um homem 'hispânico' de 52 anos foi detido em relação ao caso", revelaram fontes ligadas à polícia.

Amanda Berry (centro), com a irmã após sua libertação  (Foto: AFP)

Vizinho amigável

Berry desapareceu em abril de 2003, quando tinha 16 anos, após sair do trabalho, informou o FBI. A mãe da jovem, Louwanna Miller, morreu de ataque cardíaco em março de 2006. DeJesus tinha apenas 14 anos em 2004 quando desapareceu após deixar a escola. Knight desapareceu aos 21 anos, no dia 23 de agosto de 2002, depois de visitar uma prima, segundo o jornal Cleveland Plain Dealer.
Charliez Czorb, vizinha do suposto sequestrador, se disse surpresa com o tempo que as três jovens passaram no cativeiro sem que ninguém percebesse. '"Estavam no nosso quintal. Estas meninas estavam presas em nosso quintal".
Ariel Castro foi descrito pelos vizinhos como um amigável motorista de ônibus e músico que geralmente deixava as "filhas" brincar com seus netos.
'Estão bem'
Fotos mostram Amanda Berry, à esquerda, e Georgina Dejesus, que foram sequestradas há cerca de dez anos (Foto: FBI/AP)

Um médico que atendeu as três mulheres afirmou que estão bem, mas continuam sendo examinadas. "Este não é o final que normalmente escutamos neste tipo de história e estamos muito felizes por elas", disse o doutor Gerald Maloney aos jornalistas.
O prefeito de Cleveland, Frank Jackson, ficou "agradecido pelo fato de estas três jovens estarem com vida". "Temos muitas perguntas sem resposta sobre este caso e a investigação continua".
A polícia concederá uma entrevista coletiva sobre o caso nesta terça-feira.

Irmãos mantinham trio em cativeiro há 10 anos em casa em Cleveland (Foto: Bill Pugliano/Getty Images/AFP)


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Palavras que eu precisava ouvir num transporte coletivo






Sempre quando volto do serviço tenho que pegar o ônibus do Vera Cruz, que vai direto para minha casa, ou pego ônibus da linha João Braz. O do João Braz que vem mais vazio e muitas vezes o primeiro a chegar é o que acabo pegando muitas vezes, o problema é que ele dá a volta e depois que me deixa em casa. No final, quando chego em casa acabava sempre sendo a ultima pessoa no ônibus, pois não é todo mundo que tem coragem de dar uma volta tão grande.
E em duas vezes que peguei esse ônibus Deus me deu dois fortes ensinamentos que sem duvida são palavras que todos precisavam escultar.
    Meu primeiro ensinamento foi quando peguei esse ônibus e consegui ir sentado. Foi muito bom. O ônibus foi esvaziando e vagou o lugar do meu lado. Ninguém sentou apesar de ter algumas pessoas em pé. De repente subiu no ônibus um sujeito muito estranho. Sem camisa, com uma garrafa de Deus sabe o que na mão, e com os olhos bem vermelhos. E para meu desespero sentou-se do meu lado.
Fiquei com medo, como todos no ônibus. Eu continuei a ler meu livro e orando para Deus:
- Deus do CÉU. Me ajuda! Me protege desse homem! - De verdade parecia que a qualquer momento ele iria tirar uma faca do bolso sujo e rasgado e ia matar todo mundo do ônibus. E eu orei com tanta fé que Deus respondeu. E Ele me falou:
- Fica calmo, respira fundo, e finja que nada está acontecendo. Quando você sair você vai levantar e dizer ainda para ele. "Que Deus o abençoe."
Eu na hora falei:
- Você tá doido Deus? Esse homem vai é me matar se eu falar um troço desses para ele!
Mas me segurei e fiquei do lado do homem fingindo não ver seu olhar vermelho, de vez em quando se voltando para mim e cheirando o conteúdo da garrafa.
O ônibus foi esvaziando até que ficou só eu e o rapaz no ônibus. E eu não sai do lado dele.
Chegou meu ponto e quando fui levantar para sair o homem se levantou com um sorriso e falou para mim:
- Deus o abençoe moço.
Eu surpreso me virei para ele também com um sorriso e falei para ele:
- Que Deus o abençoe muito também.

O segundo grande ensinamento foi quando voltando para casa no mesmo ônibus tinha conseguido um lugar para sentar. Eu estava preocupado com meus problemas pessoais e pensando que Deus talvez deveria ter se afastado um pouquinho para eu aprender algumas lições.   Quando de repente vi duas senhoras entrando no ônibus.  O ônibus estava lotado. E vários jovens estavam sentados nas cadeiras reservadas para idosos.  Minha consciência pesou, mesmo eu estando em cadeira comum. Eu fui e ofereci lugar para uma das senhoras. A outra infelizmente iria ficar de pé. Eu fui e falei para ela:
- Me desculpe senhora. Mas se eu tivesse dois lugares para oferecer. Ofereceria para a senhora também.
Ela sorriu e agradeceu. E falou que ficou sentada o dia inteiro e que preferia mesmo ficar em pé.
Logo ela olhou o livro que eu estava lendo. Um romance espirita "Tudo Valeu a Pena" de Zibia Gasparetto.
Sei que eu já esperava a velha repreensão que costume receber quando as pessoas veem meu livro espirita.
Mas não, ela se virou para a amiga dela sentada com um sorriso e falou:
- Olha, ele está lendo o livro que você acabou de ler.
E a outra falou:
- Foi por isso que ele foi tão gentil e se levantou.
Eu me senti com os elogios. E mais ainda por alguém reconhecer tanta coisa boa que existe nos livros espiritas. O que não é comum.
Pois comecei a engajar uma conversa com a senhora falando que o livro me ensina tanta coisa boa e que não era comum alguém reconhecer que ele é tão bom assim. Que muitos tem preconceito pelas coisas que os pastores costumam falar sobre a doutrina espirita. Falei que sou evangélico e que frequento a igreja, mas não vejo mau nenhum nisso.
E ela rindo falou:
- Meu filho, agente tem que pegar as coisas boas da vida. E o resto joga fora. Eu também sou evangélica e leio livros espiritas. Decidi pegar as coisas boas de cada um. E o resto que não serve para mim simplesmente não aproveito. Deus mostrou para mim que não devemos nos prender a preconceitos. Temos é que viver, porque a  vida é curta demais para gente ficar sofrendo pelo o que os outros pensam ou deixam de pensar.
Eu consegui comprar minha casa e estava feliz, me sentindo realizada e muito feliz com a minha vida. E orava para Deus, sabendo que viria outra prova, mas pedia para ele me mandar qualquer coisa, menos câncer  Pois pensava que eu era muito forte, mas com o câncer eu era muito fraca. Mas foi isso mesmo que Deus me mandou.
Passei por muita dificuldade, fiquei irreconhecível por muitos meses. Mas não fraquejei como pensava que iria fraquejar. Em vez de ficar me lamentando e chorando eu percebi como Deus era bom. Me dando algo tão difícil de suportar para mostrar que com Ele eu era forte em qualquer situação.
Deus não dá carga maior do que você consegue suportar não. Agente é que de vez em quando faz manha por coisas atoas. Agente vem no mundo é pra gente ser feliz. E não é porque algumas coisas difíceis acontecem algumas vezes é que devemos chorar e nos entristecer.  Muitas coisas que achamos que são ruins vem para o bem.
Hoje eu vim no medico ao lado da minha amiga para receber o resultado do médico se estou curada ou não. Qualquer um ficaria nervosa por não ter sido atendida na hora. Por ter ficado lá desde as dez na manhã até as agora ( sete da noite). Mas eu consegui ver que era por uma boa causa. Poderia ter ficado lá e esperado mais tempo para ser atendida. Mas decidi vir embora naquele horário para pegar esse ônibus  com você e poder te passar essa mensagem que Deus quer te passar.
Imagina se eu tivesse sido atendida na hora certa? Ou se ficasse lá esperando os quinze minutos que faltava para o médico me atender? Talvez não iria te contar essa história e te dar força para seguir em frente sua vida.
Deus tem tudo planejado na nossa vida. Tim-tim por tim-tim para agente ser feliz. É nos que não temos paciência ou somos cegos para enxergar tão bom Ele é.
Nunca reclame dos problemas que Deus te dá. Esses problemas  é chave que Ele te da para ficar mais perto dele. Aceite como um presente.
Quando ela foi embora e estava sozinho no ônibus do João Braz chegando em casa, eu percebi que nunca estou sozinho naquele ônibus  Eu senti que Ele sempre está comigo, me ensinando, me ajudando.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Existe justiça

Hoje eu terminei um livro super bom. "Ela só queria casar...".

 

Neste livro aprendi muitas coisas valiosas que não gostaria de perder.
O que mais me marcou no livro foi a história da secretária do vilão da história. Ela cuidava do tio que era um senhor idoso de cadeirante e que dependia muito dela para tudo. Mas ela maltratava de mais o pobrezinho senhor idoso. Fazia coisas que agente ficava horrorizado ao longo da história.




Quem for ler o livro não leia mais em baixo. Quem não ter paciência pode ler. 
Sei que no final do livro, depois que a terrível e monstruosa mulher foi presa após os vizinhos tomarem coragem para denuncia-la. Descobrimos algo muito terrível do passado da mulher e do tio dela. O tio da mulher, quando ela era criança abusava dela.
Foi algo chocante. Mas serviu para eu perceber que toda história tem dois lados. Por trás de um rosto triste e solitário de um humilde idoso tinha algo além. Por trás de uma mulher malvada e cheia de mau escrúpulos tinha uma criança indefesa nas mãos de um maluco.
Sei que o livro trata de temas muito difíceis, mas o espiritismo consegue trazer esse tema de uma forma realista mas pura. Demonstrando que toda ação tem uma reação. Que todo atitude ruim que você tiver vai voltar para você. Existe justiça no mundo, basta agente olhar com os olhos certos. Ver verdadeiramente, sem egoismo o que é certo, o que é errado.
Muitos querem justiça em algo que na verdade não é mau nenhum pra gente.
E tem gente que não vê que o troco recebido pela outra pessoa foi algo tão terrível quanto foi feito para ela. Querem mais vingança, sem notar que Deus paga na mesma moeda e não o quanto você quer.
Existe justiça no nosso mundo sim. Mas não é a do homem. E agente muitas vezes não consegue ver.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Enfrentando nossos leões

Eu fico pensando comigo: É certo eu ficar indignado com pessoas que preferem ficar ignorantes a resolver e pensar em assuntos que a assustam?
As vezes dá vontade de gritar para certos tipos de pessoas: Pensem! Verdadeiramente vocês acham certo tudo que é falado para vocês? Parecem que eles tem uma visão turvada das coisas.
E de repente eu parei para pensar.
No que minha visão pode estar turvada?
As vezes fico julgando tanto algumas pessoas por não conseguirem enxergar algo que nem vejo que eu não vejo que eu também posso não estar vendo coisas na minha cara.
É como uma imagem que imaginei:
Um garotinho vê uma linda menininha deslumbrando-se com uma linda flor. Por trás da menininha um enorme leão se prepara para dar um enorme bote nesse menininha. Ele tenta gritar e avisa-la de qualquer maneira. Só que o pobre garotinha não percebe que por trás dele também existe um enorme leão pronto para dar-lhe também um bote.
Muitos quando percebem que o leão também está atras de si, preferem abaixar e contemplar a flor com a menininha. Fingindo que não tem nada querendo-lhe atacar.
Outros se viram para os leões e tentam ser amigos deles.
Mas poucos se vira contra o leão que tenta lhe atacar e o enfrenta. E depois com muita dificuldade, muitas vezes feridos , vai enfrentar o do outro e nisso acaba morrendo.
Acho que no fim. Devemos enfrentar cada um o próprio leão. Quando tivermos tempo podemos de vez em quando virar para o nosso amigo, no caso a menininha e dar um cutucão nela e falar:
- Ei moça, estou lutando contra o meu leão tá vendo. Não é tão difícil. Também lute contra o seu.
Mas não podemos sofrer porque a menininha mesmo ouvindo isso apenas se abaixa e continua a contemplar a flor.
Que leão que é o seu? Vai enfrenta-lo ou continuar a contemplar a flor?





Um filme que me ensinou a não julgar as atitudes erradas




As vezes agente fica com tanta raiva de pessoas que tem uma ignorância por algum assunto e acabam tendo um pré-conceito sobre esses assuntos que elas não entendem, e nem querem entender.
Eu acho tão difícil eu julgar um assunto que não conheço.
E o pior que tem pessoas que demonstram ser tão inteligentes mas acabam falando coisas sem pensar primeiro. Coisas que até eu que não sou grande pensador, penso primeiro antes de falar, de julgar.
Penso que cada pessoa tem seu direito de fazer o que quer, mas seu limite termina quando começa o do outro. Mas muitos pensam que a pessoa está invadindo seus limites quando não estão.
Mas o que é certo? O que é errado?


Ontem eu vi um filme chamado "O dilema". É um filme que fala de um casal de amigos. E um dos homens descobre que a mulher de seu amigo está traindo ele.



O rapaz fica maluco e tudo para contar para o melhor amigo. Mas ai ele não tem coragem. E o que ele faz?
Ele vai até a Winona Ryder e fala para ela que viu ela com outro cara que não é o seu melhor amigo. 

O Dilema : foto Kevin James, Vince Vaughn

Ela então lhe conta que começou a sair com outro porque o marido frequenta uma casa de massagens e faz algo além de massagem naquele lugar. 
O amigo então segue ele e percebe que de verdade ele fazia isso. 
E eu pensei: O que eu faria nessa situação?
Eu a primeira coisa que eu ia ver é que julgar a mulher por uma traição foi errado. Que não era eu que deveria saber se ela está errada ou não. E deveria deixar ela viver a vida dela. E meu amigo a dele. Lógico. Tentaria dar conselhos para ajuda-los. No caso daria conselhos para meu amigo dar mais importancia para o relacionamento dele e largar de ir nesses tipos de lugar. É logico sem mencionar que vi ele numa casa de massagem. 
Mas não o cara faz é perseguir a mulher de seu melhor amigo até ela contar na frente de todos que traia o marido. E o amigo dele? Como que ficou? Falou de suas idas a lugares que não deveria? Não. Ele julgou a mulher... na verdade todos julgaram a Winona Ryder e o amigo saiu de boa. 

O Dilema : foto Kevin James

Quero dizer que ele não precisava receber um castigo. Mas esse filme deveria ter um ensinamento de não julgar os outros pelas suas atitudes.  Mas não. Não teve nada. 
O cara ficou sozinho e feliz porque acertou uma bola de roquei num buraco. 
Mas vendo pelo lado bom desse filme me ensinou algo muito sério. Que eu pelo menos vi que não devo julgar as atitudes dos outros sendo errada ou certa. Porque sempre tem algo por trás. Ninguém sabe tudo que acontece na vida da outra pessoa. E não podemos falar se ela é certa ou errada, porque não sabemos como agiríamos na situação dessa pessoa. 
É... então não posso julgar a atitude que o personagem principal teve em julgar as atitudes da Winona Ryder. Porque é meu melhor amigo que foi traído. As vezes, na situação do personagem principal da história também opacaria o mau que ele fazia para ver só o mau que a esposa dele faz. 
É tão complicado julgar não é? Agente não sabe como agiria na situação de quem estamos julgando.

O Dilema : foto

sábado, 20 de abril de 2013

Eu precisava saber porque algumas doenças e como tira-las com afirmação positiva.





Toda doença tem um fonte espiritual. Quer saber qual? E como por meio de afirmações positivas pode se elimina-las. 



Acidentes – Rebelião contra autoridade. Crença em violência, raiva.
Afirmação positiva - Paz e segurança. Eu amo e aceito tudo na vida como uma fonte de sabedoria.

Acne - Não se aceitar; desamor de si.
Afirmação positiva - Eu amo-me e  aceito-me tal como sou. Eu sou maravilhoso e amado por todos (causas emocionais das doenças)

Adenóides - Atritos familiares, discussões. Criança se sente mal querida.
Afirmação positiva - A criança é querida e bem-vinda.

Alcoolismo – Sentimentos de futilidade, inadequação, culpa e auto-rejeição.
Afirmação positiva - Eu relaxo e liberto o passado. Eu tenho valor, amo-me e aceito-me tal como sou agora.

Alergias – A quem você é alérgico? Falso ego e sensibilidade.
Afirmações positivas - Eu estou em Paz. O mundo é seguro e amigo.

Amigdalite – Emoções reprimidas e medo; raiva reprimida.
Afirmação positiva - Nada impede o bom em mim. Eu permito a liberdade de expressão, das idéias divinas, que fluem e ganham significado em mim.

Anemia – Falta de prazer; desinteresse da vida (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva – Meu mundo é cheio de alegria e estou interessado em tudo.

Apendicite – Medo da vida; bloqueio do fluxo das sensações.
Afirmação positiva - Alegria; eu relaxo e deixo minhas sensações fluírem.

Arteriosclerose – Resistência; tensão; abertura mental estreita.
Eu estou completamente aberto para a vida e a alegria. A vida é boa.

Artrite – Amargura, ressentimento, crítica, sentimentos de desamor.
Afirmação positiva - Amor e perdão. Eu deixo os outros serem eles mesmo. Eu sou livre.

Asma – Super sensibilidade; amor sufocado; supressão do choro, sentimentos sufocados.
Afirmação positiva - Eu sou livre. Eu me encarrego da minha própria vida. Eu posso expressar meus sentimentos como eles são.

Ataques, golpes, congestão – Rejeição da vida; auto-violência, resistência extrema (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu aceito a vida passada, presente e futura. Vida e alegria.

Bexiga (problemas) – Ansiedade; resistência contra novas idéias.
Afirmação positiva - Eu abandono o passado, despreocupo me do futuro. Eu aceito o que é novo, agora.

Boca (problemas) – Incapacidade de engolir idéias; fixação de opiniões e mente fechada.
Afirmação positiva - Eu dou boas-vindas a idéias e conceitos novos.

Bronquite – Ambiente familiar inflamado.
Afirmação positiva - Paz. Ninguém consegue irritar-me.

Bursite – Raiva reprimida, vontade de bater em alguém.
Afirmação positiva - Eu relaxo a raiva de maneira que ela não cause mal. O amor relaxa.

Câimbras – Tensão; segurar-se; oprimir-se.
Afirmação positiva - Eu relaxo e deixo a vida fluir.

Cancro – Profundos segredos ou aflições corroendo o Eu; retenção longa dos ressentimentos;ferimentos profundos.
Afirmação positiva - Não existem segredos. Eu deixo que o passado se vá. Meu presente é preenchido com alegria.

Catarata – Futuro pouco claro; inabilidade de ver a frente (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu sou livre. A vida é eterna e cheia de alegria.

Ciática – Medo do dinheiro e do futuro.
Afirmação positiva - Eu me movimento no melhor de tudo. Meu bem está em todo lugar e eu estou seguro.

Coceira – Desejos insatisfeitos, remorso; punição e culpa.
Afirmação positiva - Tudo que eu precisar estará sempre aqui. Eu aceito tudo de bom sem sentimentos culposos.

Colesterol – Entupimento dos canais do prazer; medo de aceitar o prazer.
Afirmação positiva - O prazer é normal. Meus canais estão largamente abertos. Eu amo a vida.

Colite – Pais super-excitados; opressão, menosprezo; necessidade de afeto.
Afirmação positiva - Eu sou livre-pensador. Eu estou em paz na minha mente.

Contensão, (machucaduras, esgotamento) – Pequenos impactos da vida.
Afirmação positiva - Não existe razão para eu bater na vida. Eu estou ajo com amor.

Coração – Problemas emocionais sérios longamente suportados; falta do prazer, rejeição da vida. Crença nas pressões e no esforço.
Afirmação positiva - Alegria, alegria, alegria, amor e paz. Eu prazerosamente aceito tudo na vida.

Corcunda – Raiva atrás de você, ressentimento conservado (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu vejo o passado com alegria. Ninguém jamais me fez mal.

Crescimento – Nutrir ferimentos emocionais, falso senso de valores e orgulho.
Afirmação positiva - Perdão. Eu amo a mim mesmo. Não irei fazer-me mal.

Dedos – Super exagerar os detalhes da vida (unhas- super analisar).
Afirmação positiva - Eu relaxo conscientemente de que a sabedoria da vida cuida dos detalhes.

“Defeitos” de nascença – Necessidade de reencarnação; você pediu para vir assim.
Não se sinta culpado. Você e seus pais, têm algo a aprender.

Dentes – Sustentar longas indecisões; incapacidade de derrubar idéias por análise ou decisão.
Afirmação positiva - Eu faço minhas decisões baseado nos princípios da verdade e fico seguro com o resultado.

Deslocamento de disco
Indecisão; não se sentir emocionalmente amparado pelos outros (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu sou corajoso e independente. Eu sou amparado pela vida.

Desmaios – Medo; não poder conviver ou enfrentar; apagar-se de tudo.
Afirmação positiva - Eu tenho poder, força e conhecimento para lidar com tudo na vida.

Diabetes – Profundo sentimento de mágoa; falta de açúcar na vida.
Afirmação positiva - Eu permito que a vida seja gostosa. Eu deixo o passado ser apenas passado. Eu aceito que o prazer e a alegria sejam as bases da minha vida.

Doenças venéreas – Culpa sexual; crença de que os órgãos genitais são pecaminosos e sujos; necessidade de punição.
Afirmação positiva - Eu amorosa e prazerosamente aceito minha sexualidade e sua expressão. Não há culpa sem punição.

Dor – Congestão, bloqueio; crença em barreiras; punição, culpa.
Afirmação positiva - Eu descanso minha necessidade de punição. Eu deixo a vida fluir.

Dor de Cabeça – Tensão, revolta, contrariedades emocionais. Sentimentos feridos.
Afirmação positiva - Paz, amor, alegria, relaxamento. No meu mundo tudo está bem.

Dor de ouvidos – Causa emocional da doença – Raiva; não querer ouvir (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu ouço com amor e prazer. Sempre escuto o bom de tudo.

Edema – Super sensibilidade, individualidade machucada. Personalidade ferida.
Afirmação positiva - Eu sou seguro, ninguém ameaça minha individualidade.

Enjoar no carro – Medo-dependência, sentimento de ser pego em armadilhas.
Eu ando facilmente no tempo e espaço. Não existe o medo.

Enjoar no mar – Medo; medo da morte.
Afirmação positiva - A vida continua. Não existe a morte. Somente mudanças.

Enlouquecer – Reter amor e consideração (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu respondo à vida, reparto meus sentimentos e meu amor. Eu sinto… eu amo…

Envelhecer – Crença social; velhos pensamentos.
Afirmação positiva - Eu me amo e me aceito em todas as idades; cada idade é perfeita. Eu sou espírito. Eu sou eterno.

Enxaqueca – Resistência ao fluir da vida; medos sexuais. Desperdícios emocionais.
Afirmação positiva - Eu descanso no fluxo da vida. Deixo-a fluir através de mim.

Epilepsia – Rejeição da vida; sensação de perseguição; violência contra si.
Afirmação positiva - Eu amo a mim mesmo e a toda a vida. A vida é uma eterna alegria.

Esclerose múltipla – Dureza mental, coração endurecido, vontade de forra; inflexibilidade.
Afirmação positiva - Eu não tento me controlar. Eu me solto com alegria na vida.

Espinhas – Crença na feiúra, culpa, ódio de si (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu não propago pensamentos feios. Eu amo todo o meu corpo. Não há culpa.

Estomago (problemas) – Incapacidade de assimilar idéias. Medo de novas idéias.
Afirmação positiva - Eu assimilo novas idéias facilmente. A vida concorda comigo.

Excesso de peso – Insegurança; auto-rejeição; procura de amor. Medo de perda, sufocar sentimentos.
Afirmação positiva - Eu aceito-mr e me amo-me tal como eu sou. Eu sou sempre seguro no caminho espiritual.

Face (doenças) – Representa individualidade, reconhecimento (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Reconheço meus verdadeiros valores. Minha individualidade.

Fadiga – Resistência, aborrecimento; falta de amor pelo que faz.
Afirmação positiva - Estou entusiasmado com a vida. Cheio de Energia.

Febre – Queimar-se com alguém ou algo; raiva.
Afirmação positiva - Eu sou calmo, exprimo amor e paz.

Febre do Feno – Congestão emocional; confusão nas crenças; medo do moralismo.
Afirmação positiva - Eu nego qualquer moralismo. Eu sou uno em tudo na vida.

Gagueira – Insegurança; falta de auto-expressão (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva - Eu permito-me falar por mim e  comunico-me com amor.

Garganta – Repressão de raiva; ferimentos emocionais engolidos.
Afirmação positiva - Eu expresso-me com alegria e ninguém me pode magoar.

Gastrite (gases) – Reter idéias indigestas; sufocar o ar por medo.
Afirmação positiva - Eu deixo a vida fluir através de (gases) mim.

Gengivas (problemas) – Inabilidade de levar avante as decisões uma vez que elas sejam tomadas.
Afirmação positiva - Eu sou uma pessoa decidida. Eu deixo-me ir pela vida.

Glândulas (problemas) – Desequilíbrio; falta de ordem; distribuição insuficiente.
Afirmação positiva - Eu estou em equilíbrio total. Meus sistemas estão em ordem.

Glaucoma – Pressão emocional por sustentar por longo tempo sentimentos feridos.
Afirmação positiva - Ninguém pode jamais me ferir. Eu vejo com amor e ternura.

Gota – Impaciência, raiva, dominação.
Afirmação positiva - Eu deixo o ego e sentimentos de superioridade irem-se. Deixo .
os outros serem o que são.

Gripe – Respostas a negatividade e crença geral; medo, crença em estatísticas.
Afirmações positivas -Eu não sou governado pelas crenças de grupos ou preconceitos.
Eu sou livre de todas influências.

Hemorróidas – Carga, pressão, tensão, medo de deixar acontecer.
Afirmação positiva - Eu descanso todo o peso e as cargas. Eu vivo na alegria do presente.

Hepatite – Medo, raiva, ser odiado. O fígado é o local da raiva e emoções primitivas.
Afirmação positiva - Eu deixo ir agora tudo que não preciso mais, minha consciência esta limpa, cheia de vida.

Hérnia – Carga, resistência mental, autopunição; raiva; expressões criativas incorretas.
Afirmação positiva - Minha vida é calma e harmoniosa. Eu me amo com ternura.

Herpes – Prolongada suspensão nervosa (causas emocionais das doenças)
Afirmação positiva – Descanso agora tranquilamente de todos os meus pensamentos e de todas actividades que exercem pressão sobre mim.A paz está em mim.

Hipoglicemia – Desequilíbrio no sistema.
Afirmação positiva - A aceitação do prazer equilibra o meu sistema.

Impotência – Pressão sexual, tensão, culpa; crenças sociais; rancor contra um antigo parceiro.
Afirmação positiva - Eu permito que todo poder dos meus princípios sexuais opere com facilidade e prazer.

Inchaços (verrugas) - Auto-rejeição, medo, falta de amor.
Afirmação positiva - Eu só adiciono amor em mim. Nada terá mais poder em mim.

Indigestão – Medo, ansiedade, pavor.
Afirmação positiva - Eu recebo o novo e assimilo.

Infecções – Irritação, raiva, chateação.
Afirmação positiva - Nada tem o poder de irritar-me. Eu sou pacífico e harmonioso.

Insanidade – Escapismo, recolhimento; violenta separação da vida.
Ressentimentos familiares.
Afirmação positiva - Minha mente sabe sua verdadeira identidade e eu sou um ponto criativo da expressão divina.

Insónia - Tensão, culpa, medo.
Afirmação positiva - Eu descanso do dia e mergulho num sono perfeito, pacífico.

Laringite – Medo de verbalizar opiniões; raiva. Ressentimento da autoridade.
Afirmação positiva - Eu posso falar por mim. Eu me expresso livremente.

Mãos – A habilidade de segurar e deixar as idéias escaparem; medo de novas idéias
Afirmação positiva - Eu lido com todas as idéias com amor e facilidade.

Mau hálito – Atitudes podres, pensamentos estúpidos.
Afirmação positiva - Eu falo com amor. Eu expiro o que é bom.

Menopausa (problemas) - Medo de não ser mais querido, auto-rejeição. Modo de envelhecimento.
Afirmação positiva - Eu sou equilibrado em todos os ciclos da mudança, abençôo meu corpo com amor.

Nervos e nervosismo – Comunicação, luta, pressa; medo, ansiedade. Pensamentos confusos.
Afirmações positivas - Eu estou na interminável jornada pela eternidade. Que a paz.
esteja conosco. Não existe nenhum lugar para o qual devamos nos apressar.

Olhos (problemas) – Não gostar do que vê em sua vida. Medo do futuro; não ver a verdade.
Afirmações positivas - Eu vejo com olhos amorosos, eu vejo, a verdade, eu vejo claramente.

Ombros – Suportar carga, excesso de carga.
Afirmação positiva - A vida é alegria e liberdade; tudo o que aceito é bom.

Ossos (problemas) – Revolta contra a autoridade (os ossos são a estrutura do universo).
Afirmação positiva - Eu estou em paz com a autoridade. Em meu mundo, sou minha própria autoridade.

Paralisia – Medo, escapismo, resistência, choque.
Afirmação positiva - Eu sou uno com a vida. Eu bendigo minhas experiências.

Pele (problemas) – Sentir-se ameaçado na individualidade; falta de segurança, impaciência; assadura; maneira de ganhar atenção.
Afirmações positivas - Eu aceito minha individualidade. Eu sou emocionalmente seguro.
Eu ganho atenção de maneira positiva.

Pernas (problemas) – Medo do futuro (as pernas carregam você para frente).
Afirmação positiva - Eu me movo com confiança e alegria.

Pés (problemas) – Medo do futuro
Afirmações positivas - Eu paro na verdade. Vou adiante com prazer. Tenho compreensão espiritual.

Pescoço (problemas) – Inflexibilidade, recusa em ver outros lados da questão; teimosia.
Afirmação positiva - Eu sou flexível. Aceito outros pontos de vista.

Pneumonia – Desespero; cansaço da vida, preocupações emocionais; distúrbios internos.
Afirmação positiva - Eu recebo livremente idéias divinas, impregnadas com o hálito da vida.

Pressão sangüínea
ALTA: manter por longo tempo problemas insolúveis; BAIXA: depressão, mágoa, derrotismo, raiva.
ALTA: eu sou alegria e deixo o passado dissolver-se. BAIXA: eu vivo com mais alegria agora; a vida é alegria.

Prisão de ventre (intestinos) – Recusa de relaxar sobre velhas idéias; mesquinhez.
Afirmação positiva - Eu relaxo o passado, generosamente permito que a vida flua através de mim.

Próstata (problemas) – Desistência, derrotismo sensualidade excessiva com sentimento de culpa; crença na velhice
Afirmação positiva - Eu aceito minha masculinidade; eu sou eternamente poderoso. Sexo é prazer.

Psoríase (pele) – Insegurança emocional.
Afirmação positiva - Eu sou pacífico e seguro. Eu estou em paz com tudo na vida.

Pulmões – Medo de receber e dar-se à vida.
Afirmação positiva - A respiração flui através de mim.

Quadris (problemas) – Medo de ir avante em decisões importantes.
Afirmação positiva - Sigo com alegria, amparado e sustentado pelo poder da vida.

Queimaduras – Raiva; queimar-se com os outros.
Afirmação positiva - As pessoas não tem poder contra mim. Eu tenho paz no meu ambiente.

Quisto – Crescimento falso; fomentação de choques e machucados emocionais.
Afirmação positiva - Eu dissolvo velhas raivas. Nada pode ferir-me.

Raquitismo – Desequilíbrio emocional; falta de amor e segurança.
Afirmação positiva - Eu sou seguro e nutrido pelo amor do Universo.

Resfriados - Confusão, desordem, pequenos machucados; família e crenças estereotipadas.
Afirmação positiva - Eu sou livre-pensador; estou em paz com minha mente.

Retenção (líquidos) – O que é que você tem medo de perder?
Afirmação positiva - Eu descanso com alegria, e espontaneidade.

Reumatismo – Falta de amor; ressentimento; amargura crônica; vingança.
Afirmação positiva - Eu tenho compaixão com os outros e comigo. Eu aceito sentimentos prazerosamente.

Rins (problemas) - Crítica, sensibilidade, desapontamento.
Afirmações positivas -Eu vejo somente o bom em tudo. Ações corretas sendo tomadas. Eu estou realizado.

Roer unhas - Separação dos pais, pedaço de si que se recalca.
Afirmação positiva - Eu sou indivíduo criativo. Aceito, sou seguro em minha maturidade.

Sangue (problemas) - Falta de alegria; faltas de circulação das idéias; pensamentos estagnados.
Afirmação positiva - Alegria. Com alegria as novas idéias circulam livremente.

Sinusite - Presença de pessoas que o irritam.
Afirmação positiva - Ninguém tem o poder de me irritar a menos que eu permita. Paz e harmonia.

Surdez - O que você não quer escutar? Rejeição, teimosia, isolamento.
Afirmação positiva - Eu escuto Deus. Eu escuto o prazer e a vida, sou parte dela.

Tórax (Quisto) - Super dimensão de atitudes e propósitos na vida. Super proteção.
Afirmação positiva - Eu sou livre e permito liberdade a todos.

Tosse - Nervosismo, amolação, crítica.
Afirmação positiva – Eu expresso-me pacificamente e falo com amor.

Tuberculose - Egoísmo; possessão; crueldade.
Afirmação positiva - Eu não me sufoco na vida. Meus pensamentos desenvolvem ótimas idéias. Todos momentos da vida são cheios de sentido.

Tumor - Crescimento falso; ferimentos e choques emocionais.
Afirmação positiva - Descanso e perdão. O amor dissolve ferimentos.

Tumor no cérebro - Crenças incorretas computadas; teimosia; recusa em mudar os velhos padrões.
Afirmação positiva - Tudo na vida é mudança. Meus padrões são sempre novos.

Úlceras - Algo se corrói em você; ansiedade, medo, tensão. Crença em pressões.
Afirmação positiva - Nada pode irritar-me; sou pacífico, calmo e feliz.

Urinar na cama - Medo dos pais (normalmente do pai).
Amor, compreensão e compaixão.

Urticária - Pequenos medos escondidos; exagero de pequenos problemas.
Afirmação positiva - Eu estou em paz com as pequenas coisas da vida.

Vaginite - Culpa sexual; sentimento de perda de alguém ou algo amado.
Afirmação positiva - As formas e as vias podem mudar. O amor nunca se perde. Todas as partes do meu corpo são bonitas.

Varizes - Negatividade, resistência; remoer emoções; sustentar um trabalho que você odeia; circulação entravada, atulhada de idéias; desencorajamento.
Afirmação positiva - Eu me movimento e vivo com prazer. Eu amo a vida e circulo livremente.


Vesícula (pedras na) - Amargura; pensamentos dolorosos que você não encontra meios de evitar.
Afirmação positiva - Jubilosamente deixo o passado ir-se. A vida é boa. Eu sou bom.

Fonte: Tratamento da Depressão


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Precisava saber sobre regras de Etiquetas ao telefone.


O telefone é uma espécie de instrumento depurador de boas maneiras.

Nunca atendas com um grito.
Ensaia uma espressão diplomática (género "Está lá?" em vez de "Tô" ou "Tá")
Se ninguém responder do outro lado, não o insultes. por vezes acontecem avarias na ligação.
Quando te ligarem por engano, não trates a pessoa como se fosse um atrasado mental. Esclarece o engano e desliga educadamente.
Nunca desligues na cara da pessoa.
Ao desligar evita o ''então com licença'' (é piroso). Desliga despedindo-te normalmente.
Se não foste tu a ligar, nunca desligues primeiro (há várias maneiras de dar a entender que a conversa já não interessa - um suspiro prolongado, por exemplo)
Quando deixares mensagem no gravador não te esqueças de te identificar.



Fonte:  Regras de Etiqueta  -  Blog criado no âmbito da disciplina de Formação Cívica, por quatro alunas do Colégio Nossa Senhora da Paz

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Eu precisava ver um casal completando 75 anos de casado

Eles estão casados há 75 anos, em Jataí, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)



O amor de dois adolescentes deu tão certo que resultou na união de 75 anos de Arlindo, de 93 anos, e Rosa, de 89. Apesar de tanto tempo juntos, eles garantem que nunca brigaram: “É muita coragem, paciência e amor. Amor que não falta de jeito nenhum”, confessa a esposa. O casal, que mora em Jataí, na região sudoeste de Goiás, tem 10 filhos, 28 netos e 26 bisnetos.
Para Arlindo, o segredo do relacionamento duradouro é ter educação, o que, segundo ele, falta para muitos casais na atualidade. “Tem que tratar a mulher bem. A mulher trata você bem também e vai indo”, ressalta.
As bodas de brilhante serão celebradas no próximo dia 25 de abril. “Eu e ela começamos a namorar meninos”, lembra o aposentado. Para os filhos, que têm a união dos pais como exemplo, é preciso comemorar a data. “É uma festa que tem que ser feita porque 75 anos é muito difícil”, argumenta o filho Jesus Pereira.
Vivendo na cidade há 40 anos, Arlindo ouve músicas sertanejas pra se recordar da época em que morava na fazenda. As canções do “Trio Parada Dura” tocam boa parte do dia na casa deles. Enquanto o idoso escuta música, Rosa passa o tempo fazendo colchas de retalhos. “Demoro umas três semanas pra fazer cada uma. Se Deus quiser, não vou parar tão cedo”, afirma.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Eu precisava saber de onde veio o nome Orkut!


     Orkut Büyükkökten nascido em 06 de fevereiro de 1975 é um engenheiro de software turco que desenvolveu a rede social Orkut. Nascido na cidade Konya, na Turquia Orkut obteve um bacharelado em Engenharia da Computação e Ciências da Informação pela Universidade de Bilkent em Ancara. 
      Sua primeira rede social criada na verdade foi a Nexus Clube, no outono de 2001. Foi um sistema construído para atender às necessidade de rede e comunicação da comunidade online da Faculdade de Stanford.  Os alunos podem utilizar o Clube Nexus para enviar e-mails e convites, chats, eventos,  compras e vendas, busca de pessoas com interesses semelhantes, mostrar a sua arte ou colunas editoriais. 
Depoi de começar a trabalhar na Google, Orkut decidiu usar seu tempo para desenvolver uma outra rede social. 
"Meu sonho era conectar todos usuários da internet para que eles possam relacionar com o outros. Isso pode fazer uma diferença na vida das pessoas". A gerente Marissa Mayer que pensou em nomear o serviço com o nome de seu criador. "Orkut.com". 
Atualmente Orkut Büyükkökten é um gerente de produtos da Google. Ele também é um massagista certificado, um dançarino de salão ávido e gosta de fazer fondue de chocolate.

Ele tem facebook.



sábado, 6 de abril de 2013

Preso chinês suspeito de torturar e escravizar primo em pastelaria no Rio


Um chinês foi preso nesta terça-feira, 2 de abril de 2013  por suspeita de torturar e escravizar o próprio primo, também chinês, de 22 anos, em uma pastelaria em Parada de Lucas, no subúbrio do Rio. Policiais da 38ª DP (Irajá) chegaram até o suspeito com informações do Disque Denúncia.

Yin Qiang Quan, que morava na pastelaria de Yan Ruilong, foi encontrado pelos policiais com diversas marcas de agressão pelo corpo e com o rosto deformado.

De acordo com a polícia, no local foi encontrado um alojamento em condições precárias e insalubres, e o estabelecimento possuía péssimas condições de higiene e conservação.
Yin foi levado pelos policiais para o Hospital Getulio Vargas, na Penha, e internado imediatamente.
Nesta sexta-feira  5 de abril de 2013, Yin permanecia no Centro de Terapia Intensiva (CTI).

Chinês Yan Ruilong é suspeito de escravizar e torturar o próprio primo (Foto:  (Foto: Divulgação/ Polícia Civil))

 “Eles são parentes e o dono da pastelaria comprou esse primo e o fazia de escravo. Não sabemos cifras, mas ele veio traficado da China há uns seis meses”, conta o inspetor Maurício Napoleão. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o chinês foi comprado por valor que varia entre R$ 20 mil a R$ 30 mil. O autor das agressões e dono da pastelaria disse inicialmente não entender português, mas ao ser levado para delegacia, confessou ter agredido Yin Qiang Quan com socos no rosto, um dos quais fez com que a vítima tivesse a cabeça arremessada contra uma máquina de fazer massa, provocando uma grave lesão na orelha esquerda.

Chinês tinha marcas nas costas (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)


Outro chinês, um menor de 16 anos, que trabalhava como balconista e também residia no local, prestou depoimento como testemunha, mas, de acordo com policiais, demonstrava temor ao ser questionado sobre os fatos. Yan Ruilong foi preso em flagrante pela prática dos crimes de tortura, redução a condição análoga à de escravo, omissão de socorro e frustração de direito assegurado por lei trabalhista. Ele foi levado para o presídio de Bangu. A pastelaria foi interditada pela polícia. “Ainda aguardamos a perícia para saber a natureza das lesões. Isso pode significar um aumento da pena para o agressor”, diz o inspetor Napoleão.

Chinês era mantido como escravo em pastelaria (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Eu precisava saber sobre Yoani Sánchez


Vendo ontem o programa Fantástico da rede Globo eu vi um noticia sobre uma blogueira de Cuba que vinha para o Brasil e tinha sido vitimas de protestos contra ela. E eu me perguntei: Porque? E fui ver quem é ela primeiramente.




Yoani Sánchez (Havana, 4 de setembro de 1975) é uma filóloga e jornalista cubana. Licenciada em Filologia em 2000 na Universidade de Havana, alcançou fama internacional e numerosos prêmios por seus artigos e suas críticas da situação social em Cuba sob o governo de Fidel Castro e de seu sucessor, Raúl Castro.


É conhecida por seu blog Generación Y, editado desde abril de 2007, com dificuldades, porque não pode acessá-lo de casa, e, por isso, definiu-se como uma blogueira "cega". A revista Time a incluiu em sua lista de "cem pessoas mais influentes de 2008", dizendo que "debaixo do nariz de um regime que nunca tolerou dissensão, Sánchez exerce um direito não garantido aos jornalistas que trabalham com papel: liberdade de expressão".


Yoani Sánchez Cordero Maria nasceu no município de Centro Habana, na cidade de Havana, uma das duas filhas de William e Mary Eumelia Sánchez Cordero. Seu pai trabalhava na rede ferrroviária do Estado, como o avô tinha feito antes, primeiro como operário e depois como um engenheiro. Quando o sistema de transporte ferroviário de Cuba entrou em colapso após o fim do comunismo na Europa, William Sanchez ficou sem trabalho, assim como muitos de seus colegas e, com isto, mudou para o ramo da reparação de bicicletas.
Frequentou a escola e fez seus estudos secundários em Centro Habana, incluindo a assistência às escolas de campo onde, como mencionado em seu artigo "O Hobbit Hole", a falta de individualidade e privacidade se tornou insuportável. Foram anos difíceis para a economia cubana, coincidindo com o colapso da União Soviética e da perda dos subsídios a Cuba, que tinha assumido cerca de oitenta por cento do comércio internacional em Cuba, durante quase três décadas.
Yoani conheceu o marido, o jornalista Reinaldo Escobar, em 1993 e em 1995 tiveram um filho chamado Matt. Desde então eles vivem juntos em um apartamento em Havana.
Em 1995 iniciou o curso de Filologia Hispânica, na Faculdade de Letras e Artes, da Universidade de Havana. Durante a passagem pela universidade ela percebeu duas coisas:"que detestava o mundo da intelectualidade e da alta cultura, não queria mais ser filóloga." Em 2000 ela se formou na Universidade de Havana, com o título de Filologia, e uma tese controversa: Um estudo da literatura da ditadura na América Latina. Em setembro de 2000 ela conseguiu um emprego na Editora Gente Nueva, dedicada à literatura infantil. Depois de um curto período de tempo na editora, pediu demissão e passou a ensinar espanhol a turistas alemães, com um rendimento superior ao anterior. Muitos profissionais graduados cubanos, por causa da crise e falta de oportunidades, adotaram caminhos semelhantes. Em 2002, Yoani decidiu deixar Cuba por razões econômicas e emigrou para a Suíça, onde descobriu o computador como uma profissão e meio de subsistência.
Entretanto, em 2004 Yoani retornou a Cuba. Na entrada do blog "Eu vim e fiquei", ela relatou que voltou para a ilha por razões familiares, mas havia perdido o seu direito de regressar a Cuba por ter ficado fora por mais de onze meses sem uma licença especial. Para evitar a expulsão de seu próprio país ela destruiu seu passaporte, que lhe permitiu voltar a estabelecer-se em Havana.
Em 2009 a Editora Contexto publicou uma coletânea de seus textos, chamada De Cuba, com carinho.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Entrevista com o pré-conceito

 Ontem eu assisti a entrevista da Marília Gabriela com Silas Malafaia. Eu sempre amei as entrevistas de Marília Gabriela e quando soube que seu entrevistado era o Silas Malafaia fiquei muito interessado de ver. Porém com eu acordo cedo não deu pra mim ver. E não foi minha surpresa ver o bafafá que a entrevista deu. Os temas falados iriam ser mesmo muito polêmicos. E eu sendo evangélico e sendo contra o lado que os evangélicos ficam nessa briga não podia deixar de ver essa entrevista.



Achei um absurdo o que Silas fala. Acho que devemos parar de olhar para um livro escrito para um povo antigo e atrasado e ver verdadeiramente o que é certo ou errado. Quem está errado? Pessoas que apenas querem escolher quem desejam dividir a vida. Ou uma sociedade que quer impor com quem eles devem dividir essa vida. Pessoas que querem dar carinho, amor e uma família para uma criança. Ou pessoas que preferem manter essas crianças em orfanatos do que numa família.

Materia escrita pela super interessante 

Começo de ano é sempre igual na escola de Theodora: cada aluno se apresenta e mostra as fotos da família. Pode ser que a menina da primeira carteira seja filha de um engenheiro e uma arquiteta e o pai do menino de cabelos vermelhos chefie a cozinha de um restaurante. Theodora, naturalmente, vai contar sobre a escola de cabeleireiros dos pais. Dos dois pais - Vasco Pedro da Gama e Júnior de Carvalho, juntos há quase 20 anos. Theodora não hesita em explicar para os colegas: não mora com a mãe e tem dois pais gays. Ela passou 4 anos num orfanato, até 2006, quando uma juíza de Catanduva, interior de São Paulo, autorizou a adoção. Nos próximos meses, a família vai crescer: o casal espera a guarda de uma nova menina, de apenas alguns meses de idade.

Na outra metade do mundo, a história com pais gays da americana Dawn Stefanowicz foi diferente. Por toda a vida, Dawn conviveu com a visita dos vários namorados do pai. Ele recebia homens em casa, embora ainda morasse com a mãe de Dawn- o casal já não se relacionava. Ela segurou as pontas em silêncio durante a infância, adolescência e início da fase adulta. Mas depois dos 30 se rebelou contra a situação. "A decisão do meu pai de não gostar mais de mulheres mudou minha vida. Os namorados dele sempre o afastaram, e ele colocava o trabalho e os namorados acima de mim", diz.

Dawn e Theodora fazem parte de um novo tipo de família. Somente nos EUA, segundo estimativa da Escola de Direito da Universidade da Califórnia, 1 milhão de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais criam atualmente cerca de 2 milhões de crianças. E cada vez mais casais gays optam por criar seus próprios filhos. Segundo o mesmo instituto, em 2009, 21.740 casais homossexuais adotaram crianças - quase o triplo do número de 2000. A estimativa é que cerca de 14 milhões de crianças, em todo o mundo, convivam com um dos pais gays. Por aqui, onde mais de 60 mil casais gays vivem numa união estável (reconhecida perante a lei apenas no ano passado), a história é mais recente. O caso de Theodora foi a primeira adoção por um casal gay. E isso não faz tanto tempo assim - só 6 anos.

É justamente por ser tão recente que o assunto gera dúvidas, preconceitos e medos. Quais as consequências na personalidade de uma criança se ela for criada por gays? A resposta dos estudos é bem clara: perto de zero. "As pesquisas mostram que a orientação sexual dos pais parece ter muito pouco a ver com com o desenvolvimento da criança ou com as habilidades de ser pai. Filhos de mães lésbicas ou pais gays se desenvolvem da mesma maneira que crianças de pais heterossexuais", explica Charlotte Patterson, professora de psiquiatria da Universidade da Virginia e uma das principais pesquisadoras sobre o tema há mais de 20 anos.

Como, então, explicar as queixas de Dawn e a vida tranquila de Theodora? "O desenvolvimento da criança não depende do tipo de família, mas do vínculo que esses pais e mães vão estabelecer entre eles e a criança. Afeto, carinho, regras: essas coisas são mais importantes para uma criança crescer saudável do que a orientação sexual dos pais", diz Mariana Farias, psicóloga e autora do livro Adoção por Homossexuais - A Família Homoparental Sob o Olhar da Psicologia Jurídica. Enquanto Theodora mantém uma relação próxima dos pais, com conversas abertas sobre sexualidade, Dawn não teve a mesma sorte. Para piorar, ela cresceu em um ambiente ríspido e promíscuo (o pai levava diferentes homens para casa e não lhe deu atenção durante os anos mais importantes de sua formação). Mesmo assim, sobram mitos em torno da criação de filhos por pais e mães gays. Veja aqui o que a ciência tem a dizer sobre eles.

Mito 1. "Os filhos serão gays!"


A lógica parece simples. Pais e mães gays só poderão ter filhos gays, afinal, eles vão crescer em um ambiente em que o padrão é o relacionamento homossexual, certo? Não necessariamente. (Se fosse assim, seria difícil, por exemplo, explicar como filhos gays podem nascer de casais héteros.) Um estudo da Universidade Cambridge comparou filhos de mães lésbicas com filhos de mães héteros e não encontrou nenhuma diferença significativa entre os dois grupos quanto à identificação como gays. Mas isso não quer dizer que não existam algumas diferenças. As famílias homoparentais vivem num ambiente mais aberto à diversidade - e, por consequência, muito mais tolerante caso algum filho queira sair do armário ou ter experiências homossexuais. "Se você cresce com dois pais do mesmo sexo e vê amor e carinho entre eles, você não vê nada de estranho nisso", conta Arlene Lev, professora da Universidade de Albany. Mas a influência para por aí. O National Longitudinal Lesbian Family Study é uma pesquisa que analisou 84 famílias com duas mães e as comparou a um grupo semelhante de héteros. Ainda entre as meninas de famílias gays, 15,4% já experimentaram sexo com outras garotas, contra 5% das outras. Já entre meninos, houve uma tendência contrária: 5,6% nos adolescentes criados por mães lésbicas tiveram experiências sexuais com parceiros do mesmo sexo - mas menos do que os que cresceram em famílias de héteros, que chegaram a 6,6%. Ou seja, não dá para afirmar que a orientação sexual dos pais tenha o poder de definir a dos filhos.


Mito 2. "Eles precisam da figura de um pai e de uma mãe"


Filhos de gays não são os únicos que crescem sem um dos pais. Durante a 2ª Guerra Mundial, estima-se que 183 mil crianças americanas perderam os pais. No Brasil, 17,4% das famílias são formadas por mulheres solteiras com filhos. Na verdade, os papéis masculino e feminino continuam presentes como referência mesmo que não seja nos pais. "É importante que a criança tenha contato com os dois sexos. Mas pode ser alguém significativo à criança, como uma avó. Ela vai escolher essa referência, mesmo que inconsciente-mente", explica Mariana Farias. Se há uma diferença, ela é positiva. "Crianças criadas por gays são menos influenciadas por brincadeiras estereotipadas como masculinas ou femininas", diz Arlene Lev. Uma pesquisa feita com 56 crianças de gays e 48 filhos de héteros apontou a maior probabilidade de meninas brincarem com armas ou caminhões. Brincam sem as amarras dos estereótipos e dos preconceitos.

Mito 3. "As crianças terão problemas psicológicos por causa do preconceito!"

Elas sofrerão preconceito. Mas não serão as únicas. No ambiente infantil, qualquer diferença - peso, altura, cor da pele - pode virar alvo de piadas. Não é certo, mas é comum. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas com quase 19 mil pessoas mostrou que 99,3% dos estudantes brasileiros têm algum tipo de preconceito. Entre as ações de bullying, a maioria atinge alunos negros e pobres. Em seguida vêm os preconceitos contra homossexuais. No caso dos filhos de casais gays analisados pelo National Longitudinal Lesbian Family Study, quase metade relatou discriminação por causa da sexualidade das mães. Por vezes, foram excluídos de atividades ou ridicularizados. Vinte e oito por cento dos relatos envolviam colegas de classe, 22% incluíam professores e outros 21% vinham dos próprios familiares. Felizmente, isso não é sentença para uma vida infeliz. Pesquisas que comparam filhos de gays com filhos de héteros mostram que os dois grupos registram níveis semelhantes de autoestima, de relações com a vida e com as perspectivas para o futuro. Da mesma forma, os índices de depressão entre pessoas criadas por gays e por héteros não é diferente.

Mito 4. "Essas crianças correm risco de sofrer abusos sexuais!"


Esse mito é resquício da época em que a homossexualidade era considerada um distúrbio. Desde o século 19 até o início da década de 1970, os gays eram vistos como pervertidos, portadores de uma anomalia mental transmitida geneticamente. Foi só em 1973 que a Associação de Psiquiatria Americana retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais. É pouquíssimo tempo para a história. O estigma de perversão, sustentado também por líderes religiosos, mantém a crença sobre o "perigo" que as crianças correm quando criadas por gays. Até hoje, as pesquisas ainda não encontraram nenhuma relação entre homossexualidade e abusos sexuais. Nenhum dos adolescentes do National Longitudinal Lesbian Family Study reportou abuso sexual ou físico. Outra pesquisa, realizada por três pediatras americanas, avaliou o caso de 269 crianças abusadas sexualmente. Apenas dois agressores eram homossexuais. A Associação de Psiquiatria Americana ainda esclarece: "Homens homossexuais não tendem a abusar mais sexualmente de crianças do que homens heterossexuais".

Dá para adotar no Brasil?


A lei de adoção brasileira deixa brechas para a adoção por gays sem fazer referência direta a esse tipo de família. Em 2009, quando houve mudanças na legislação, casais com união estável comprovada puderam entrar com pedido de adoção conjunta, sem o casamento civil. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu o reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo, fazendo valer também a eles os direitos previstos para casais héteros. Apesar das conquistas, uma pesquisa do Ibope revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável e a adoção de crianças por casais homossexuais.


Reportagem da Revista Crescer


Construir uma família Nossa "gestação" começou no dia 3 de junho de 2005, quando a Justiça de Catanduva, cidade no interior de São Paulo, nos autorizou a entrar na fila da adoção. Após 13 anos de união, decidimos que era hora de ampliar a família. Como todo relacionamento, o nosso também teve fases. Namoramos, casamos e sentimos a necessidade de dar continuidade à nossa relação. Só uma criança teria essa capacidade. Fomos então pedir permissão à Justiça. A rápida decisão favorável surpreendeu.

Erika Martino


Hoje, com a Theodora em casa, descobrimos que tínhamos uma centena de coisas para aprender. Passear nos fins de semana, ter horários fixos, manter um bom estoque de comida e até deixar o uniforme limpo para o próximo dia de aula. Ah, ela adotou um vira-lata, o Gaia. A prateleira do quarto dela tem dezenas de bonecas, mas é superorganizada. Só sai de casa com o cabelo arrumado e perfumada. É muito vaidosa. Por essas atividades rotineiras, nem eu nem o Júnior tínhamos passado. E eu não sei mais viver sem. Em uma consulta com o pediatra, levei-a no colo. As mães adoraram ver um pai no médico, se preocupando com a saúde da filha. Diziam que os maridos nunca fizeram isso.
 Mas, quando em outra consulta, conheciam meu parceiro, às vezes, ficavam reticentes. Por que posso ser um bom pai sozinho e não acompanhado pelo meu companheiro? É difícil que essas situações constrangedoras aconteçam, porque somos muito queridos na cidade. As pessoas nos conhecem e sabem o quanto desejávamos construir uma família. Tudo que nos chega é positivo.
O relacionamento com outros pais é natural.
Também, só fazemos os programas dela (risos). Já tivemos a fase das conversas ‘reveladoras’. Como ela chegou com 4 anos, sabia um pouco da sua história, mas nós contamos tudo de novo. Explicamos que ela era adotiva e do amor que sentimos quando a vimos pela primeira vez.
Ela colocou um anel, daqueles que vêm em doces, na mão do Júnior. Era o início do nosso compromisso. Apresentamos a madrinha, uma espécie de mãe para ela. Até inventei uma historinha: a letra M juntou com a letra A, rolou morro abaixo e virou madrinha. Nosso vínculo afetivo foi imediato. Temos agora a guarda definitiva. Na certidão, consta o nome dos dois pais. Mas, durante mais de um ano, tínhamos de falar com a juíza periodicamente. A Theodora sempre me perguntava se ia continuar conosco. Eu dizia que sim. Na última vez, perguntei se ela queria mandar um recado para a juíza. Ela disse: ‘Fala para ela obrigada, porque eu estou muito feliz’."

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Eu precisava saber sobre os termos para deficientes

Publicado em 16/03/2011 por Ricardo De Melo em Discutindo a Deficiência.


Muitas pessoas ficam confusas na hora de usar uma terminologia para identificar um deficiente, seja qual for a deficiência. Com o passar do tempo surgem terminologias tidas como “corretas” ao passo que outras são abandonadas com o argumento de politicamente incorretas. Afinal, qual termo é correto e por quê? Tentarei responder, mas quero deixar bem claro que tal resposta é extremamente pessoal e baseada na minha experiência como deficiente visual. Deixo o espaço dos comentários para você, caro amigo internauta, deixar registrada sua opinião.


O argumento a seguir, já foi citado em muitos lugares e situações, que é: Eu não porto minha deficiência como uma carteira ou uma chave. Eu não tenho a opção de deixá-la em casa. Quando saio de casa verifico se minhas chaves estão no bolso, se estou levando meu cartão de transporte público, meu óculos escuro e meu celular. Se eu portasse minha deficiência, eu provavelmente a esqueceria debaixo das almofadas da sala, de propósito. Imagine a situação: Você ceguinho, sai de casa e no meio do caminho fica olhando para aquela mulher loira, “simpática de corpo” e de vestido vermelho, só então percebe que está enxergando e que esqueceu sua cegueira em casa.


“Putz, esqueci minha deficiência na mesa de casa, recarregando a bateria!” Aí não dá! Se eu portasse minha deficiência visual, faria questão de esquecê-la no porão ou deixá-la cair no chão e quebrar. Pléfiti! Ih, foi mal aí, eu não tinha visto minha deficiência na beira da mesa!”



Essa pra mim é a pior de todas! Além de você ter que “portar”, o negócio ainda por cima é especial. O único Portador de Necessidades Especiais que conheço é o Lex Luthor, arqui-inimigo do Super-Homem. Pense comigo: O cara para poder realizar todas as suas malvadezas precisa andar com uma pedra de Kryptonita no bolso (altamente cancerígena), para poder usá-la contra o Homem de Aço. O prefeito dessa cidade, Metrópole, é outro com necessidades especiais. Imagina você ter que reconstruir metade da cidade, quase que diariamente, só porque o Super resolveu “salvá-la” do ataque de seres de outros planetas. Agora, se você não sabe quem é Superman, sua necessidade especial do momento é deixar de ser alienado, meu querido. Necessidade Especial para mim é ter que tomar um copo de ácido sulfúrico todo dia pela manhã, por recomendação médica, é claro! Portador de Necessidade Especial então é ter que levar um alienígena com um mini canhão de plasma orbitrónico (seja lá o que isso quer dizer!) no bolso traseiro da calça. Nós, os deficientes visuais, somos classificados (vamos por assim dizer) de duas formas: Deficiente Visual Total, conhecido como cego e Deficiente Visual Parcial, conhecido como baixa visão. E é na hora de tentar diferenciar os cegos dos baixa visão, que surgem os Deficientes Totais. Ouço diariamente frases do tipo: “Ah, Fulano é Deficiente Total!”, “Eu sou Deficiente Total!” ou mais estranho ainda “Ele é Total!” Levando pelo lado do bom humor, não vejo problema nessas afirmações, mas cá entre nós, se formos levar ao pé da letra, ser Deficiente Total, deve ser uma droga, não é mesmo? Imagina levar nas costas o peso de todas as deficiências, não só as físicas, mas também as mentais, atitudinais, sociais e culturais? Isso é, se suas costas estiverem boas! Imagina não ser eficiente no que você for fazer? Eu ficaria extremamente desmotivado em viver. Provavelmente iria me jogar da ponte tentando me matar, e provavelmente, iria fracassar ferozmente, pelo fato de ser um deficiente total, ou seja, tudo que eu fosse fazer não seria bom e eficiente o bastante para ser concretizado.



De cara, afirmo que esse termo me agrada mais. Aqui, enfim eu não porto nada, nem nada é especial e muito menos sou um fracassado total. Simples, objetivo e sem colocar minha deficiência na frente do meu caráter. Pessoa com deficiência, ou PCD como alguns dizem, é o mesmo que dizer: rosto com espinhas, carro com freio ABS, policial com arma e político com dinheiro na cueca. E o melhor de tudo, é que pessoa com deficiência não restringe ninguém, afinal todos temos algum tipo de deficiência. Ninguém é eficiente completamente, ninguém é perfeito, ninguém sabe tudo. Eu por exemplo, além de deficiente visual, sou deficiente monetário, deficiente de status social, e nesse momento, deficiente de ideias legais para terminar esse artigo.