quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Eu precisava saber sobre os termos para deficientes

Publicado em 16/03/2011 por Ricardo De Melo em Discutindo a Deficiência.


Muitas pessoas ficam confusas na hora de usar uma terminologia para identificar um deficiente, seja qual for a deficiência. Com o passar do tempo surgem terminologias tidas como “corretas” ao passo que outras são abandonadas com o argumento de politicamente incorretas. Afinal, qual termo é correto e por quê? Tentarei responder, mas quero deixar bem claro que tal resposta é extremamente pessoal e baseada na minha experiência como deficiente visual. Deixo o espaço dos comentários para você, caro amigo internauta, deixar registrada sua opinião.


O argumento a seguir, já foi citado em muitos lugares e situações, que é: Eu não porto minha deficiência como uma carteira ou uma chave. Eu não tenho a opção de deixá-la em casa. Quando saio de casa verifico se minhas chaves estão no bolso, se estou levando meu cartão de transporte público, meu óculos escuro e meu celular. Se eu portasse minha deficiência, eu provavelmente a esqueceria debaixo das almofadas da sala, de propósito. Imagine a situação: Você ceguinho, sai de casa e no meio do caminho fica olhando para aquela mulher loira, “simpática de corpo” e de vestido vermelho, só então percebe que está enxergando e que esqueceu sua cegueira em casa.


“Putz, esqueci minha deficiência na mesa de casa, recarregando a bateria!” Aí não dá! Se eu portasse minha deficiência visual, faria questão de esquecê-la no porão ou deixá-la cair no chão e quebrar. Pléfiti! Ih, foi mal aí, eu não tinha visto minha deficiência na beira da mesa!”



Essa pra mim é a pior de todas! Além de você ter que “portar”, o negócio ainda por cima é especial. O único Portador de Necessidades Especiais que conheço é o Lex Luthor, arqui-inimigo do Super-Homem. Pense comigo: O cara para poder realizar todas as suas malvadezas precisa andar com uma pedra de Kryptonita no bolso (altamente cancerígena), para poder usá-la contra o Homem de Aço. O prefeito dessa cidade, Metrópole, é outro com necessidades especiais. Imagina você ter que reconstruir metade da cidade, quase que diariamente, só porque o Super resolveu “salvá-la” do ataque de seres de outros planetas. Agora, se você não sabe quem é Superman, sua necessidade especial do momento é deixar de ser alienado, meu querido. Necessidade Especial para mim é ter que tomar um copo de ácido sulfúrico todo dia pela manhã, por recomendação médica, é claro! Portador de Necessidade Especial então é ter que levar um alienígena com um mini canhão de plasma orbitrónico (seja lá o que isso quer dizer!) no bolso traseiro da calça. Nós, os deficientes visuais, somos classificados (vamos por assim dizer) de duas formas: Deficiente Visual Total, conhecido como cego e Deficiente Visual Parcial, conhecido como baixa visão. E é na hora de tentar diferenciar os cegos dos baixa visão, que surgem os Deficientes Totais. Ouço diariamente frases do tipo: “Ah, Fulano é Deficiente Total!”, “Eu sou Deficiente Total!” ou mais estranho ainda “Ele é Total!” Levando pelo lado do bom humor, não vejo problema nessas afirmações, mas cá entre nós, se formos levar ao pé da letra, ser Deficiente Total, deve ser uma droga, não é mesmo? Imagina levar nas costas o peso de todas as deficiências, não só as físicas, mas também as mentais, atitudinais, sociais e culturais? Isso é, se suas costas estiverem boas! Imagina não ser eficiente no que você for fazer? Eu ficaria extremamente desmotivado em viver. Provavelmente iria me jogar da ponte tentando me matar, e provavelmente, iria fracassar ferozmente, pelo fato de ser um deficiente total, ou seja, tudo que eu fosse fazer não seria bom e eficiente o bastante para ser concretizado.



De cara, afirmo que esse termo me agrada mais. Aqui, enfim eu não porto nada, nem nada é especial e muito menos sou um fracassado total. Simples, objetivo e sem colocar minha deficiência na frente do meu caráter. Pessoa com deficiência, ou PCD como alguns dizem, é o mesmo que dizer: rosto com espinhas, carro com freio ABS, policial com arma e político com dinheiro na cueca. E o melhor de tudo, é que pessoa com deficiência não restringe ninguém, afinal todos temos algum tipo de deficiência. Ninguém é eficiente completamente, ninguém é perfeito, ninguém sabe tudo. Eu por exemplo, além de deficiente visual, sou deficiente monetário, deficiente de status social, e nesse momento, deficiente de ideias legais para terminar esse artigo.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Eu precisava sabe sobre Stephen King.



Eu sempre ouvi falar muito sobre esse escritor. Li um dos seus livros. E estou cheio de livros dele na fila para minha leitura. Mas nunca tentei conhecer sua história. E me deparei com sua história fora do wikipedia. De um jeito humorado o site Papo de Homem entrou no mundo desse homem que escreveu tantas histórias boas que vimos em filmes e quem nem sabíamos que era dele. 

Quando tudo o que você tem é o que você mais gosta

Josué Campos Millburn & Ryan Nicodemos escreve sobre como viver uma vida significativa, com menos coisas para mais de 100.000 leitores mensais.
E esse é um dos textos dele publicados no seu blog.



Quando você se livrar da maioria das suas coisas, sua vida, invariavelmente, muda.
Sem todas as coisas no seu caminho, você tem a oportunidade de se concentrar nos aspectos mais importantes de sua vida.
 Uma vez que eu descartou a coisas supérfluas na minha vida, eu era capaz de me concentrar na minha saúde, cultivar significativas relações , entrar em melhor forma da minha vida , crescer como pessoa, e além de mim mesmo contribuir de inúmeras formas.
 Mas também houve um benefício inesperado da minha vida recém-organizada: agora eu realmente desfrutar de tudo o que possuo. Antes eu abracei minimalismo , eu tinha um monte coisas: Uma casa de três quartos cheio de coisas.
Um porão e uma garagem para dois carros cheios de caixas transbordando de coisas. Quartos de reposição e closets e armários recheado de coisas.
Cada canto, cada recanto coisas-mais. Era difícil manter o controle de tudo. E, para ser honesto, todo o material que valia muito pouco a minha vida. Muitas vezes, isso só me fez sentir ansioso e oprimido e até mesmo depressão.
 Eu estava descontente com a forma como me sentia, então eu comecei a questionar tudo o que eu possuía . Hoje eu não possuo muito, mas as coisas que eu faço agregam valor próprio imensa a minha vida. Quando me livrei dos meus estranhos bens materiais , o que restou foram as coisas que eu uso todos os dias. Agora, quase tudo o que possuo é a minha coisa favorita. Todas as minhas roupas são minhas roupas favoritas. Todos os móveis do meu é o meu favorito de móveis.
Todos os meus bens estão todos os meus bens-de favoritos que eu gosto de todos os dias da minha vida.

 E você? E se você gostou de tudo o que você pertence? Como você se sente se estivesse cercado por suas coisas favoritas todos os dias?